domingo, 7 de agosto de 2011

RELACIONAMENTO NA ADOLESCÊNCIA

Aproveitando as ultimas noticias veiculadas pelos meios de comunicação, fico me questionando a respeito do que foi falado no post anterior sobre relacionamentos.
É tão difícil entender esta dinâmica que envolve afeto, raiva, competição, carência e outros vários sentimentos que fazem parte desta relação (estou me referindo aqui de relacionamentos adultos).
Os relacionamentos entre adolescentes hoje em dia me chama atenção, são carregados de brigas discussões, falta de respeito e é claro que tudo isto ocorre porque eles estão passando por um processo de transformação, busca de identidade. É uma fase recheada de conflitos e de muita insegurança, que requer dos pais muita tolerância, carinho e diálogo para lhes fornecer estrutura e estabilidade para vencerem os seus medos, suas dúvidas.
Começo aqui buscar entender esta dinâmica de afetos que envolvem pais e filhos (as) que permitem que uma adolescente de 15 anos passe a morar junto e ter uma vida conjugal num momento tão decisivo de sua vida que é a adolescência e com tudo o que implica esta fase na vida de um jovem.
Tanto na psicologia como no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) ao lermos os textos que nos fornecem sobre este assunto veremos que se busca amparar o jovem e a criança de qualquer ato que possa constranger, causar riscos a sua saúde física e mental e direcionam para o seu bem estar e segurança.
Portanto se os adultos encontram inúmeras dificuldades nos seus relacionamentos devido a conflitos emocionais geralmente inconscientes, como podemos esperar de um adolescente que seja maduro emocionalmente neste aspecto e possa manter uma relação estável?
É claro que é totalmente saudável e natural que os adolescentes se relacionem e busquem amadurecer seus sentimentos para na sua vida adulta encontrarem o equilíbrio e se relacionarem de uma maneira sadia, mas que sejam amparados por suas famílias e que os pais estejam atentos ao namoro dos filhos, como se relacionam, para evitar futuros aborrecimentos.
Como em toda regra há exceção, existem também adolescentes que são até mais maduros que muitos adultos, mantendo relacionamentos sólidos e saudáveis.
Acredito que se muitos valores morais e éticos não forem resgatados na nossa sociedade moderna, presenciaremos constantemente na mídia noticias a respeito da desestruturação da família, das amizades, dos relacionamentos em geral, ou seja, da convivência humana.